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          PARTICIPAÇÃO

                                                                                                 Janeiro 2016

       

                         39º Romaria da Terra “Cuidar da Terra, Casa Comum”

 

A diocese de Bagé, que já acolheu a cinco Romarias da Terra, com a graça de Deus e muita alegria, está com ocoração aberto para acolher a 39ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul. À semelhança das outras Romarias, esta teráum espaço muito rico para a reflexão, a oração e o fortalecimento da opção preferencial pelos pobres. Sejam bem-vindos e bem-vindas, Romeiros e Romeiras à bela e hospitaleira cidade de São Gabriel.


 Programação da 39ª Romaria da Terra

 

11º Acampamento Estadual da Juventude
Data: 09 de Fevereiro de 2016
Local da Acolhida: Sanga da Bica, na cidade de São Gabriel às 7h
Início da Romaria ocorrerá às 8h 30 min
Almoço Partilhado a partir das 12h
Tribuna Popular 13h
Bênção de Envio e Anúncio da Próxima Romaria às 15h 30 m
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                                                        11º Acampamento Estadual da Juventude

 

 

 

                  Nos dias 7 e 8 de fevereiro de 2016 a juventude estará acampada no Parquedas Carretas em São Gabriel estudando, refletindo, debatendo, partilhandosuas experiências, celebrando, confraternizando e aprofundando o tema daRomaria.Organiza teu grupo e vem conosco a “Cuidar da Terra, Casa Comum”!

 

                                                     Campanha da Fraternidade 2016

 

O objetivo principal da iniciativa será chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                            Na diocese de Bagé o Lançamento da Campanha da
                                            Fraternidade 2016 ocorrerá dia 14/01/2016 dentro da
                                                     Programação da Novena de São Sebastião

 

 

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                                                                 Natal Sem Presente

 

Natal é tempo especial de Presente, É tempo que Deus Fez para nós.
É muito triste um Natal sem Presente, É claro que a palavra presente fala de presença, partilha fraterna, amor rico em misericórdia. Sem essa dinâmica o verdadeiro Natal não acontece. Quem vive para si empobrece o seu viver. “Morre na casca”, machucando o plano de Deus. O tempo litúrgico do Advento, neste ano, marcado pela mensagem do “Jubileu da Misericórdia”, proclamado pelo Papa Francisco, não deixa dúvida quanto ao que devemos fazer para garantirmos um Feliz Natal. A literatura bíblica do antigo e do novo Testamento apresenta-nos um Deus preocupado em presentear as suas criaturas com o melhor de Si. Mas, ao mesmo tempo, “ansioso” para receber o melhor que cada criatura pode Lhe oferecer. Os quatro evangelistas - Mateus, Marcos, Lucas e João – não fazem qualquer referência ao dia exato do nascimento de Jesus Cristo. Priorizam o essencial: O Presente de Deus para a humanidade e o presente da humanidade para Deus. Percebemos que os evangelistas não dão muita importância para a data exata do Natal. O importante para eles é mostrar a excelência do Presente oferecido por Deus em Jesus Cristo.
Diante de uma festa pagã, celebrando o nascimento do Sol Invencível, instituída pelo imperador romano Aureliano, os primeiros cristãos reagiram e descobriram no mundo pagão as sementes do “Verbo do Deus presenteador”. Então, com muita sabedoria os cristãos passaram a vivenciar um processo de inculturação de tal modo que a referência simbólica das divindades permaneceu a mesma. Mas, a substância teológica das mesmas mudou radicalmente. A festa em honra ao deus sol, celebrada pelos pagãos no dia 25 de dezembro, deu lugar à festa do grande Presente da humanidade, o nascimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Deus, Sol da Justiça e a Luz do Mundo. Natal é uma data bendita porque nela comemoramos “o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem”; Rosto de perfeito amor rico em Misericórdia”. Diante da espantosa generosidade e gratuidade de Deus, algumas perguntas, alargam em nossos dias as perguntas dos pastores e reis magos na Palestina: Onde está o Messias que irá nascer; Ondeestá o Menino Deus? Onde procurá-lo paraagradecer-lhe e adorá-lo? Onde?... A Resposta estánuma frase que virou canção, muito conhecida entrenós: “Pela Palavra de Deus, saberemos por ondeandar”..., como achar o “rumo certo” e comopercorrer o caminho, acolher a verdade e celebrar aVida de Jesus Cristo, Presente Maior dado por Deus àhumanidade. Jesus Cristo convidou os seus apóstolos econvida a cada um de nós para celebrarmos a sua Memória presenteando o mundo com as virtudes da fé, da esperança e da caridade.

 

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                                                               Transferências e nomeações de
                                                  alguns padres na Diocese para o ano de 2016

 

 

Pe. Elautério Conrado da Silva Junior – transferido da Paróquia São Pedro para realizar pós-graduação em Teologia, na Arquidiocese de Viena, Áustria.
Pe. Domingos Manuel Rodrigues Lopes, transferido da Paróquia São Judas Tadeu, para trabalhar durante 3 anos como missionário na África, Arquidiocese de Nampula, norte de Moçambique.
Pe. Edegar Barrozo, transferido da Paróquia Santa Terezinha, Santana do Livramento, para trabalhar como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Luz, em Pinheiro Machado.
Pe. Celito Manganelli, cedido pela Diocese de Osório,RS, trabalhará como Pároco da Paróquia São Judas, em Bagé.
Pe. João Paulo Mapelli, cedido pela Diocese de Novo Hamburgo, trabalhará como vigário Paroquial na Paróquia Santa Teresinha, em Santana do Livramento.
Pe. José Del Carmen Pérez Mata, MSP. trabalhará como Pároco da Paróquia São Pedro.
Pe. Arturo Rendón Lima,MSP Trabalhará como vigário paroquial da Paróquia São Pedro.
Pe. André Munhós, continuará colaborando nas celebrações litúrgicas da Paróquia Sagrada Família, mas, a partir de março, vai residir na casa Episcopal, à rua Marcílio Dias,1586.

 

                                    São Gabriel Recebe a Romaria da Terra

 

 

Em fevereiro de 2016 recordam-se os 260 anos da morte de Sepé Tiarajú e seus 1.500 companheiros guaranis, durante a luta contra o Tratado de Madri e a permanência nas reduções. 
Desde o ano de 1978, para relembrar este fato, acontece uma romaria, que começou em Caiboaté, interior do município de São Gabriel, local do tombamento dos índios guaranis, em 10 de fevereiro de 1756. 
Naquela época se deu o nome de Romaria dos Mártires. Nos anos seguintes passou-se a denominação de Romaria da Terra, sempre na terça-feira de carnaval. Em 1979 e 1980 esta romaria aconteceu na Vila de Tiarajú.
A romaria acontecerá no dia 9 de fevereiro, com a concentração na Sanga da Bica, local onde foi morto Sepé Tiarajú. Depois da acolhida, será rezada a Via Sacra Missioneira, composta por Dom Tomás Balduíno especialmente para a romaria de 1978.
A caminhada será feita seguindo pela Rua General Câmara, Avenida das Acácias até o Parque das Carretas, onde será celebrada a missa, presidida pelo Bispo de Bagé, D. Gilio Felício, e acompanhada por muitos bispos do Rio Grande do Sul e por D. Roque Paloschi, atualmente Arcebispo de Porto Velho, Rondônia, que por vários anos exerceu seu ministério na Paróquia do Arcanjo São Gabriel.
Ao meio-dia será partilhado o almoço e à tarde acontece a Tribuna Popular, com a fala de liderenças e apresentações culturais, encerrando às 16 horas, com uma bênção de envio e o anúncio do local da 40ª. Romaria, que acontecerá em 2017.


Tema – o tema da Romaria terá a ótica da ecologia, dentro da proposta do Papa Francisco e da Campanha da Fraternidade 2016, que fala do cuidado do planeta, a Casa Comum. Por isso foi escolhido como lema – Cuidar da Terra, Casa Comum. Também será abordado o tema dos 260 anos do
martíro de Sepé e o pedido para a Postulação de sua Canonização, encaminhado ao Bispo de Santo Ângelo no dia 10 de novembro. de 2105

Acampamentos – fazem parte deste grande momento celebrativo dois outros eventos. O Encontro dos Povos Guaranis do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, de 5 a 9 de fevereiro, e o 11º Acampamento da Juventude, nos dia 7 e 8 de fevereiro, todos no Parque das Carretas.

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

                                                        Juventude Missionária.

 

 

A Juventude Missionária (JM/POM) é parte da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Obra fundada por uma leiga, Paulina Maria Jaricot (1799-1822), em 3 de maio de 1822, em Lyon (França).
Tornou-se Obra Pontifícia, isto é, do Papa e da Igreja universal, em 1922, sendo hoje uma das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM).
A JM visa despertar, ativar, formar e manter o espírito missionário universal dos jovens, ajudandoos a realizar a Missão, em âmbito local e universal.
No Brasil existem outros grupos de Juventude Missionária que não estão vinculados às POM, que são acompanhados por movimentos, congregações religiosas, etc, possuindo, portanto, outra orientação e metodologia. 
A JM animada pela Propagação da Fé surge como fruto da Pontifícia Obra da Infância e  e Adolescência Missionária (IAM), fundada em 1843 pelo bispo D. Carlos de Forbin-Janson (1785-1844), em Paris (França).
Com o passar do tempo, as crianças da IAM cresceram e tornaram-se jovens desejosos de continuar vivendo a experiência de grupo e espiritualidade da Missão universal e sua metodologia. Surge então a Juventude Missionária, que em poucos anos se espalhou e continua a se espalhar por todas as regiões do país. Mas são
também muitos os jovens que, mesmo não tendo feito a experiência da IAM, sentem-se atraídos pelo carisma da JM, que é a Missão universal, tornandose também eles, Jovens Missionários. No dia 29 de novembro de 2016 a
Coordenação Estadual da Juventude Missionária apresentou sua metodologia de trabalho em nossa diocese, o encontro ocorreu no Salão Paroquial Fredolim Brauner, na Paróquia São Judas. A Coordenação veio de Cachoeira do Sul e apresentou no encontro:


1. O que é a Juventude Missionária (JM);
2. Metodologia do Grupo;
3. Perfil do jovem missionário;
4. Espiritualidade Missionária.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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                                                              ESTEPA X


A 3ª Etapa da ESTEPA X ocorrerá nos dias 17 a 23 de janeiro de 2016, na Ação Social Diocesana. Av. Marcílio Dias, 1590 (Cáritas Diocesana) - contatos:
(53)3241-1701 e/ou 53– 99734136.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Bíblia, material de anotação, material de higiene pessoal, roupa de cama, toalhas, material de chimarrão, símbolos e /ou fotos da caminhada. Instrumentos musicais e um coração alegre e disponível para enriquecer a
convivência em grupo. 

OBJETIVOS: 1. Oportunizar formação e preparo teológicopastoral dos/as agentes da igreja diocesana de Bagé 

2. Revitalizar o compromisso evangelizador e as práticas pastorais comprometidas com a construção do Reino de Deus.


3. Formação qualificada em todos os níveis para atuação dos/as agentes na realidade atual (Papa Francisco/MJ. Rio 2013)


MOTIVAÇÃO:


A capacitação de agentes e uma prioridade permanente para a Diocese de Bagé.
Os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da igreja, primeiro com, o testemunho de vida e, em segundo lugar com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, seguindo as necessidades locais sob a guia de seus pastores (DAp 211).
Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento ara darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica política e cultural (DAp 212).
Uma formação permanente e integral possibilitará aos leigos a descoberta de sua própria vocação e os motivará para assumirem a sua missão. A Igreja particular deve ter entre suas prioridades esse processo formativo, que “não é um privilegio para
poucos, mas sim um direito e um dever para todos”, como parte do projeto orgânico de formação diocesana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                A Necessidade de Misericórdia e Perdão Hoje e Sempre

 

 

Falando sobre a misericórdia, do livro-entrevista com o Papa Francisco, 'O nome de Deus é misericórdia', o escritor Andrea Tornielli diz o seguinte: “Há muita necessidade no nosso mundo de misericórdia e perdão.
'Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão', escrevia São João Paulo II na mensagem para o Dia da Paz publicada logo depois dos atentados de 11 de
setembro de 2001. A mensagem da misericórdia fala para todas as almas, porque todos, sem exceção, precisamos nos sentir verdadeiramente amados, escutados, acolhidos assim como somos. E é nesse abraço de misericórdia que nos descobrimos limitados, pequenos, necessitados de perdão. Costuma-se dizer, e com razão, que hoje se perdeu o sentido do pecado. Eu acrescentaria que também se perdeu a esperança de poder recomeçar, de poder ser continuamente pegos novamente pelos cabelos e salvos. Essa é a grande mensagem cristã que o papa faz reverberar para além de fronteiras e barreiras: existe um Deus que te quer bem, te espera, vem te buscar para te abraçar”. O Jubileu católico Extraordinário da Misericórdia está associado à tradição do Jubileu bíblico, um grande evento celebrado a cada 50 anos e que tinha a função de recomeço, de perdão das dívidas e libertação dos cativos. Em razão do caráter renovador, o Jubileu bíblico representava a ação misericordiosa de Javé e, por isso, era considerado “tempo de graça” (Lv 25,10).
Conforme a Revelação bíblica, o papa destaca inúmeras passagens que falam da misericórdia de Deus. Ela está presente no Antigo Testamento desde a criação,
perpassando toda a história do povo de Deus, especialmente nos Evangelhos, que são unânimes em reconhecê-la em várias parábolas, destacando a misericórdia de Jesus para com o povo cansado e abatido, abandonado à própria  sorte como “ovelhas sem
pastor” (Jo 10,10).
A experiência da misericórdia torna-se visível pelo testemunho concreto. Por isso, a Igreja nos convida a vivenciar no nosso cotidiano as Obras de Misericórdia, as Corporais: dar de comer aos famintos, dar de beber aos que tem sede, vestir os nus, acolher o estrangeiro, visitar os enfermos, visitar os encarcerados, sepultar os mortos e, as Espirituais: aconselhar os duvidosos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as injustiças e rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos.O Deus cristão tem o rosto de Jesus, que se comove “até as entranhas” por nós. Sejamos misericordiosos como o Pai.

 

                                  A Alegria pela IV Campanha da Fraternidade Ecumênica

As Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem com missão
expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 1).
O testemunho ecumênico coloca-se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no contexto religioso. É uma clara manifestação de que o diálogo e o testemunho conjunto são possíveis. É um apelo dirigido a todas as pessoas religiosas e de boa vontade para que contribuam com as suas capacidades para a promoção da convivência, da justiça, da paz e do cuidado com a criação. É, também, uma comprovação de que grejas irmãs são capazes de repartir dons e recursos na missão.
A caminhada ecumênica realizadas pelo CONIC tem mais de três décadas. É uma trajetória marcada por
fraternidade, confiança, parceria e protagonismo. Dessa trajetória, podem ser destacados como expressões concretas de comunhão fraterna as três Campanhas da fraternidade ecumênicas, realizadas nos anos 2000, 2005 e 2010. Todas elas marcaram profundamente a vida das Igrejas que nelas se envolveram.
A motivação para essas Campanhas fundamentou-se na compreensão de que, no centro da vivência ecumênica, está a fé em Jesus Cristo. Isso se deu, porque o movimento ecumênico está marcado pela ação e pelo desafio de construir uma Casa Comum (oikoumene) justa, sustentável e habitável para todos seres vivos. Essa luta é profética, pois questiona as estruturas que causam e legitimam vários tipos de exclusão: econômica, ambiental, social, racial e étnica. São discriminações que fragilizam a dignidade de mulheres e homens.
É exatamente isso que acontece quando, neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) coloca
outra vez à disposição do CONIC a Campanha da Fraternidade, seu mais conhecido projeto de  evangelização.

 

Com esse espírito, no ano 2000, na virada do milênio e no contexto do grande Jubileu, foi realizada a primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica com o Tema “Dignidade humana e paz” e com o lema “Novo Milênio sem exclusões”. No ano de 2005, foi realizada a segunda Campanha da Fraternidade ecumênica. O tema foi “Solidariedade e paz” e o lema “Felizes os que promovem a paz”. A Campanha Ecumênica de 2010
provocou o debate sobre o papel da economia na sociedade. O tema foi “Economia e vida”,
aprofundamento com o lema bíblico “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (MT 6,24c).
A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 apresenta o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e tem como lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmos-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.
Nesse tema e nesse lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos países pobres vulneráveis. Nessa Campanha da fraternidade Ecumênica, queremos instaurar processos de diálogo que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia. Faremos essa reflexão a partir de um problema específico e a reflexão a partir de um problema especifico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso páis.  Fonte: Texto-base CF 2016

 

 

A Diocese de Bagé convida para o Lançamento da Campanha da Fraternidade 2016 ocorrerá dia 14/01/2016
com a seguinte programação:
10h - Apresentação do Tema para os Meios de Comunicação
11h - Apresentação do Video do Mundo Jovem sobre o tema da Campanha e debate com a comunidade
Local: Catedral são Sebastião
14h - Apresentação do Tema da Campanha da Fraternidade com Assessoria do CONIC/CNBB
16h 45min - Levantamento de sugestões para dinamização da Campanha nas igrejas
17h - Encerramento
Local: Igreja Anglicana
20h - Novena em honra a São Sebastião - Padroeiro da Diocese de Bagé
Tema: Campanha da Fraternidade com a Pregação da Reverenda Ana Maria Esvael Lopes (Igreja Anglicana)

Local: Catedral  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     Sendo Atualizado           Construindo a 39ª Romaria da Terra
                                              “Cuidar da Terra, casa comum

 

 

A terra é Sagrada. É a nossa Mãe. O Papa Francisco diz que ela é a nossa Casa Comum. É um bem natural que pertence a todos. Ela não foi dada a ninguém, mas somente emprestada por Deus para que todos pudessem viver o pequeno espaço de tempo da nossa passagem por esta vida. Devemos cuidar bem dela, e não estragá-la.
Para lembrar tudo isso, a cada ano, desde 1978, na terça-feira de carnaval, se realiza uma grande caminhada de fé, unindo o campo e a cidade, numa manifestação de
fé, organização e conscientização na defesa, no cuidado e no compromisso com a terra e tudo o que engloba a natureza, lembrando os que lutaram e lutam por esta terra
sem males.
As três primeiras Romarias foram celebradas em São Gabriel. A primeira em 1978 em Caiboaté, e as duas seguintes na Vila de Tiarajú. Passados estes anos, volta às suas origens. Será no dia 9 de fevereiro de 2016, no local do martírio de SÃO
SEPÉ TIARAJÚ, na Sanga da Bica. São Gabriel é a terra do martírio, do sangue derramado na luta pela terra sem males, contra a ganância e a opressão, levados pela fé e pela consciência de povo e organização.
São Gabriel é local sagrado para os guaranis, os povos indígenas e para todos e todas que acreditam na Terra sem Males. É um local extremamente simbólico –
terra santa – como tantos outros locais do Cristianismo e da Fé.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Romaria da Terra é um instrumento importantíssimo para fazer ecoar nas consciências adormecidas e nos meios sociais e políticos aqueles direitos fundamentais e humanos negados aos povos mais simples e humildes. É no grito de Sepé Tiarajú que a Pastoral da Terra se inspira para denunciar as injustiças cometidas contra a terra e os povos da terra. “Alto lá, esta terra tem dono! Foi o Arcanjo Miguel que nos deu!”
As Romarias da Terra, especialmente este 39ª, quer viver a solidariedade com todos os povos indígenas. Queremos fazer memória do grito da todos os mártires indígenas, de todos os que foram mortos brutalmente pela ganancia do latifúndio usurpador e opressor. Gritar contra o agronegócio que tudo quer açambarcar e que polui o meio
ambiente e nossas águas.
Em memória de São Sepé Tiarajú e de companheiros índios martirizados começaram as Romarias da Terra no Rio Grande do Sul. “Escutar dos índios a história verdadeira do Brasil; os projetos e os valores alternativos que oferecem à sociedade brasileira; escutar a Deus que fala no índio através de uma história de morte e sofrimento; lutar
na defesa do direito do povo indígena à terra, à cultura, à autodeterminação; lutar pela conversão dos homens do Sul (empresários, colonos), opressores dos homens do Norte (índios e posseiros); lutar pela ampliação das comunidades de base no meio rural e urbano”. A luta dos povos indígenas, a luta dos povos migrantes, a luta dos afrodescendentes, a luta de todos os povos explorados e colonizados, será
sempre inspiradora daqueles e daquelas que lutam pela justiça, pela paz e pela integridade da criação.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 2016 completam-se 260 anos deste martírio. Para as comunidades eclesiais de base do nosso rincão gaúcho Sepé já é um santo–mártir, por isso o incluem nas suas ladainhas, cânticos e devoções. Ele é o 11º herói nacional, incluído em 21 de setembro de 2009, o primeiro indígena. A Diocese de Bagé, com a graça de Deus e muita alegria, está com o coração aberto para acolher a 39ª Romaria da Terra. Sejam bem vindos e bem vindas romeiros e romeiras à bela e hospitaleira São Gabriel.

 

 

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